Tradição familiar

Todas as famílias têm as suas próprias tradições e a "família" composta pelo pessoal do ESO que trabalha no Observatório do Paranal no deserto chileno do Atacama não é excepção. Todas as noites, antes do começo das observações, as pessoas juntam-se na plataforma do observatório para ver o pôr do Sol. Nesta fotografia podemos vê-las acompanhadas por um dos Telescópios Auxiliares (ATs) de 1,8 metros de diâmetro do Very Large Telescope (VLT) do ESO.

Os ATs podem ser deslocados ao longo de carris e trabalham em uníssono como um único instrumento "virtual", o Interferómetro do Very Large Telescope (VLTI), que faz uso de interferometria para combinar a radiação colectada pelos telescópios individuais e investigar o cosmos com muito mais detalhe. Do VLT fazem ainda parte quatro Telescópios Principais estáticos de 8,2 metros, que podem trabalhar individualmente ou com o VLTI.

A cor laranja do Sol e do céu ao pôr do Sol é causada pela atmosfera terrestre, que, dependendo da cor da radiação, dispersa em diferentes direções a luz que chega à Terra. Quando o Sol se encontra baixo no horizonte, a cor azul é dispersada e não chega aos nossos olhos, sendo por isso que vemos apenas laranja, amarelo e vermelho nesta fotografia.

Esta imagem é a que aparece para o mês de Junho no Calendário do ESO de 2022. Se quiser comprar um exemplar, pode fazê-lo online na loja do ESO. Os envios já estão a processar-se. O calendário mede 42 x 30 cm e tem 7 folhas, imprimidas de ambos os lados. É enviado num envelope de cartão (47 x 33 cm). No calendário estão também assinaladas as fases da Lua e escolhemos tanto imagens astronómicas deslumbrantes como belas fotografias dos telescópios do ESO e das paisagens que os rodeiam para o/a acompanhar ao longo de todo o ano.